Março 25 2011

 

 

 

 

 

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Volume 14, Número 13

 

 

11 de Março de 2011

 

 

Chile e a Santa Sé fazem chamado à comisão da ONU para proteger às crianças em gestação

 

 

Por Lauren Funk

 

 

NOVA YORK, 11 de março (C-FAM) A audiência da ONU escutou absorta a uma representante chilena dizer: «O respeito pela vida humana é a chave para reduzir a mortalidade materna» e admoestar à quem promove a legalização do aborto como solução para preveni-la.

 

 

A chilena falou durante a sessão da Comissão da ONU sobre a Condição da Mulher, conferência anual de duas semanas de duração que atrai a uma vintena de militantes abortistas. Apesar de que o tema deste ano foi a educação, a ciência e a tecnologia, o aborto se impôs em grande parte do debate.

 

 

A delegada chilena se pronunciou contra o aborto durante uma discussão sobre a redução da mortalidade materna. A embaixadora citou um recente estudo que demonstra que depois de que o Chile proibiu o aborto terapêutico em 1989, a mortalidade materna nesse país diminuiu em uns 88 por cento. «A legislação que protege a vida dos nascituros não incrementa a mortalidade materna», disse para a assembléia.

 

«A causa da diminuição da mortalidade materna no Chile é a promoção da gravidez segura, não [a promoção] do aborto», afirmou. Isto se materializa em programas que apontam para a assistência da saúde da mãe e da criança durante a gravidez, o nascimento e ao longo dos primeiros cinco anos de vida do infante.

 

 A delegada chilena qualificou de «falaz» a idéia de que a legalização do aborto conduzirá à diminuição da mortalidade materna, desafiando assim diretamente a opinião geral da comunidade internacional.

 

 

Do aborto passou-se para outro debate da Comissão sobre a Situação da Mulher referindo-se à violência contra as crianças. Durante esta reunião, a delegação da Santa Sé se manifestou contra o aborto seletivo em função do sexo. Estima-se que a seleção sexual pré-natal, forma de violência contra as meninas que normalmente passam por alto muitos formadores de políticas, de conta da perdição de 100 milhões de bebês de sexo feminino, assegurou a Santa Séa à assembléia.

 

 

«Reconhecer a dignidade intrínseca e o valor das crianças desde o momento da concepção em diante é a forma de eliminar a discriminação e a violência contra as mulheres», disse o delegado da Santa Sé à comunidade internacional, fazendo referência às conclusões acordadas numa sessão prévia da comissão na qual se instou aos estados a combater a seleção sexual pré-natal.

 

 

A comissão também apresentou um enérgico debate em torno do significado da palabra «gênero». No sistema da ONU há quem a define como uma construção social, apesar de que a Assembléia Geral o fez do modo mais característico como referente a «masculino e feminino».

 

 

A Comissão sobre a Condição da Mulher é uma das comissões das Nações Unidas que se reúne desde janeiro até o término da primavera boreal. Estas elaboram documentos não vinculantes que mais tarde são recolhidos pela Assembléia Geral.

 

 

publicado por emtudosomenteavontadededeus às 12:09

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