Março 24 2011

 

17 Mar 2011

 

A mensagem de Fátima em japonês

 

Está a uns 150 quilômetros de Sendai. Olhando para o oeste, de costas para o Pacífico, se encontra a localidade de Akita e ali o convento no qual, faz 38 anos, a Virgem Maria deixou uma importante mensagem para o mundo.

 

Certo dia, em meados dos anos sessenta do século passado, um sacerdote alemão entregou como presente à distante congregação de uma perdida região japonesa uma estampa de Nossa Senhora de Todos os Povos, invocação à qual a Virgem Maria havia aparecido em Amsterdam para Ida Peerdeman, uma vidente holandesa, entre 1945 e 1959.

 

No convento das Servas da Eucaristia, em Akita, vivia então por conta da imagem, a experiência de uma cura milagrosa na pessoa de uma noviça, pelo qual a superiora encarregou um escultor que esculpisse a imagem reproduzida na estampa no tamanho de um metro.

 

A imagem representava uma figura feminina com traços orientais, erigida sobre um globo terrestre.

 

Agnes Sagasawa estava já há algum tempo vivendo naquele convento de Akita. Era uma monja postulante de 42 anos. Desde os 19 havia estado paralítica, mas se havia curado com a água de Lourdes e, aos 25, se converteu ao catolicismo. A cura de sua paralisia, no entanto, não havia melhorado a surdez absoluta que a mantinha presa no mais completo silêncio.

 

Em 1969, achando-se rezando o rosário diante da imagem de Nossa Senhora de Todos os Povos, um anjo se dirigiu à surpreendida irmã, a fim de que rezasse no final de cada mistério: "Oh,meu Jesus, perdoai nossos pecados; livrai-nos do fogo do inferno; levai todas as almas para o céu, especialmente as mais necessitadas de misericórdia".

 

Agnes não sabia que essa oração era a que Maria havia ensinado  aos pastorinhos de Fátima cinquenta e dois anos atrás. Anos mais tarde, em junho de 1988, assim  reconheceria o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé Joseph Ratzinger: "A mensagem de Akita é a mensagem de Fátima".

 

Em 12 de junho de 1973 e durante os dois dias seguintes a monja observou que da capela saíam uns raios luminosos de notável e branca luz. No dia 24 de junho a intensidade da luz se incrementou e, quatro dias mais tarde, sóror Agnes viu formar-se na palma esquerda de sua mão uma chaga em forma de cruz.

 

Pouco depois seu anjo da guarda se dirigiu a ela, advertindo-lhe de que a Virgem tem também uma ferida na mão, e mais possante que a sua. "Não temas, vem e segue-me" - lhe sussurrou, amistoso-. "Não receies unicamente por teus pecados, mas pelos de toda a humanidade. O mundo atual fere o Santíssimo Coração de Jesus com suas ingratidões e seus ultrajes. Agora vamos para a capela".

 

Sóror Agnes recorda as palavras do anjo sobre as feridas de Maria, toma solícita a mão da imagem. Uma doce voz brota do interior da imagem e se dirige a sóror Agnes: "Minha filha, minha noviça, tu me tens obedecido bem abandonando-se toda para seguir-me. É penosa a enfermidade de teus ouvidos?

 

Podes estar segura de que se curará. Tenha paciência. É a última prova. Dói-te a ferida da mão? Reza em reparação dos pecados da humanidade. Cada pessoa nesta comunidade é minha filha. Rezas bem a oração das Servas da Eucaristia?".

 

Rezaram juntas a dita oração e encomendou à Agnes que rezasse pelo papa, pelos bispos e pelos sacerdotes.

 

 

publicado por emtudosomenteavontadededeus às 17:29

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