São Francisco de Sales não queria que se desesperasse nunca da conversão dos pecadores até o último suspiro.
E não admitia que se julgasse mal mesmo dos que tinham uma vida irregular.
Entendia que se deve presumir sempre bem da pessoa que expira. "Entre o último suspiro e a eternidade, há um abismo de misericórdia.
Passam-se entre Deus e a alma certos mistérios de amor que nós só conhecemos no céu. O que precisa este agonizante para obter o perdão?
Uma luz que lhe mostre a misericórdia divina. Essa luz é Jesus apresentando-se àquela alma e dizendo-lhe com um olhar de infinita ternura: "Não é a Mim que queres?".
E a alma dizendo: "É a Vós, Senhor!"
E a misericórdia triunfa! Esperança, pois esperai sempre; dirigi vossas preces constantes pelos mortos.
Ninguém pode calcular até que ponto essas preces podem ser atendidas.
Quem poderá narrar as misericórdias de Deus por seus filhos?